terça-feira, 27 de abril de 2010

POSTURA


Existem muitas formas de terapia e muitas técnicas diferentes para tratar ou “corrigir” a postura de quem deseja melhorar a aparência ou aliviar dores.
Existem técnicas que procuram enquadrar o indivíduo num padrão de normalidade, corrigindo desvios posturais, que fogem da postura “perfeita”, ou seja, totalmente alinhada.
Por definição: “Postura é um composto das posições das diferentes articulações do corpo num dado momento. A postura correta é a posição na qual um mínimo de estresse é aplicado em cada articulação”

Portanto, o tratamento postural visa reequilibrar a ação muscular proporcionando uma atitude corporal que não sobrecarregue as articulações e estruturas musculoesqueléticas evitando lesões.

É muito importante entender que a postura representa muito mais do que a posição adotada pelo corpo. É lógico que o realinhamento deve ser um dos principais objetivos de um tratamento postural, mas não se deve esquecer que a postura é também a maneira como nos posicionamos frente às pessoas e frente às situações.

Uma pessoa tímida tende a manter o olhar mais baixo, o que faz com que a cabeça fique mais anteriorizada e os ombros rodados, o que também pode evidenciar um aumento da cifose torácica, mais conhecida como “corcunda”.
Por outro lado, uma pessoa que tem a característica de “enfrentar o mundo de frente” tende a manter o olhar mais elevado, com diminuição da curva torácica, tendendo a ter as costas mais retas, ou retificadas, como falam os fisioterapeutas.

Essas características não são regras, lógico que cada pessoa assume uma postura diferente não só pelas características emocionais, mas também por fatores genéticos, anatômicos e até por hábitos da rotina.

O fato é que a postura é uma somatória de fatores intrínsecos e extrínsecos que moldam uma “fôrma” do indivíduo. E essa fôrma é a maneira pela qual nos posicionamos frente ao mundo, é a maneira como as pessoas nos enxergam e que sempre contam um pouco da nossa história.

O tratamento postural deve levar em conta esses aspectos. Além daquela avaliação física minuciosa, com testes especiais, análise de exames e histórico do paciente, o fisioterapeuta deve, no decorrer do tratamento, entender a linguagem daquele corpo, quais os fatores que fizeram com que aquela pessoa adotasse aquela postura, e assim, elaborar um plano terapêutico mais completo e mais humano, respeitando as individualidades e a história pessoal de cada paciente.

Com certeza os pacientes que forem tratados com todo esse cuidado serão muito beneficiados tanto na saúde e bem-estar como também na estética, que é consequência da auto-confiança conquistada por quem se cuida e se conhece.

PARA AQUELES QUE DESEJAM MELHORAR A POSTURA, BOA SORTE!!!
ABS
JULIANA

quinta-feira, 15 de abril de 2010

CARTILHA PARA GESTANTES


Pessoal,
não podia deixar de compartilhar com vocês essa informação tão valiosa.
Recebi um e-mail do pessoal do programa Bem-Vindo, do qual sou colaboradora, e que faz um trabalho muito bonito a respeito de orientações sobre pré-natal.
Na mesma linha, uma enfermeira do Hospital Universitário da USP desenvolveu uma cartilha para informar gestantes sobre vários aspectos do pré e pós parto. O trabalho é muito bem feito e merece ser divulgado.
Segue abaixo o release para quem tiver interesse em procurar e ler todo o material.
Eu deixo os meus parabéns aos autores desse belo trabalho. Eu sei que não é nada fácil completar uma pesquisa dessas.........


Enfermeira transforma dúvidas em cartilha educativa para futuras mães. Uma pesquisa realizada pela enfermeira obstetra Luciana Magnoni Reberte, da Escola de Enfermagem da USP (EEUSP), com oito gestantes e quatro acompanhantes em atendimento no Hospital Universitário da USP (HU-USP) serviu de base para a elaboração da cartilha educativa Celebrando a Vida. Essa cartilha venceu a oitava edição do Prêmio de Incentivo em Ciência e Tecnologia para o Sistema Único de Saúde, promovido pelo Ministério da Saúde. O material selecionado durante o estudo revela que as gestantes chegam ao parto com dúvidas e, muitas vezes, inseguras em relação ao corpo, à saúde do bebê, à amamentação, às etapas da gestação, ao trabalho de parto, o nascimento, ao período após o parto, entre outros. Esses dados foram obtidos por meio de encontros semanais, no Ambulatório do HU, num total de nove sessões. O principal objetivo era promover o bem-estar das gestantes e seus acompanhantes por meio de atividade educativa em grupo. Segundo Luciana, no decorrer das atividades surgiram diversos questionamentos. “Percebemos que as mulheres recebem pouca orientação sobre as mudanças que vão ocorrer em suas vidas. Essas dúvidas me estimularam a escrever a cartilha. Nem todas as gestantes têm acesso à informação e possuem alta escolaridade. E mesmo aquelas que têm esse perfil possuem muitas dúvidas. Daí a importância de se fornecer um material com conteúdo explicativo e gratuito”, esclarece a enfermeira. A pesquisa fez parte da dissertação de mestrado elaborada por Luciana Magnoni Reberte, com orientação da professora Luiza Akiko Komura Hoga, da EE-USP. O estudo foi patrocinado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A cartilha pode ser acessada gratuitamente no site http://www.teses.usp.br.

Boa Leitura!!!!
Abs
Juliana