segunda-feira, 28 de maio de 2012

28 DE MAIO - Dia Internacional de Luta Pela Saúde da Mulher

Hoje é o Dia Internacional de Luta Pela Saúde da Mulher.

Eu não poderia deixar de prestar minha homenagem a todos os profissionais da Saúde que trabalham para melhorar a qualidade de vida dessa parcela da população que é tão importante. Desde a adolescência, passando pela maternidade e maturidade, são várias as abordagens que auxiliam no tratamento e na prevenção de doenças comuns da Mulher, atendendo suas necessidades em cada uma dessas fases da vida.

Hoje há políticas especiais direcionadas integralmente à Saúde da Mulher. Há também muita informação disponível, e toda mulher deve estar atenta e procurar se inteirar desse conhecimento. Veja alguns exemplos de rotinas de saúde que ajudam as mulheres a ter uma vida com mais qualidade:

-exames rotineiros básicos para prevenção e diagnóstico precoce de doenças comuns na Mulher, como o papanicolau e a mamografia por exemplo;

-conhecimento dos diversos tipos de métodos anticoncepcionais, para controle da natalidade, evitando uma gravidez não programada, fora de hora....na da como ter um filho no memonto certo, desejado;

-a atenção durante a gravidez, com o pré-natal básico, que será fundamental para a saúde da mãe e do bebê. Exames, orientações alimentares e de cuidados no dia-a-dia deixam essa fase mais especial ainda;

-orientações para o período pós-parto, como dicas para aleitamento, alimentação e cuidados ;

-acompanhamento na fase pré e pós menopausa, com introdução de tratamentos para redução de incômodos e desconfortos quando indicados;

Enfim, a mulher hoje em dia tem muita informação e precisa usá-la a seu favor, para viver bem, com qualidade!!!!

Retirei um material interessante para quem quiser ler mais sobre o assunto.
http://www.neim.ufba.br/site/arquivos/file/saudedamulher.pdf


Um abraço a todas as Mulheres que se cuidam !!!!


 

terça-feira, 22 de maio de 2012

VACINAÇÃO CONTRA GRIPE TERMINA ESSA SEMANA

 

 

Ministério da Saúde orienta a população a procurar uma unidade de saúde para se proteger e, assim, evitar as formas graves da doença.

 

A campanha nacional de vacinação contra a gripe,iniciada dia 5 de maio,se encerra nesta sexta-feira (25). A meta é vacinar80% do público-alvo: idosos a partir dos 60 anos, trabalhadores de saúde, crianças entre seis meses e menores de dois anos, gestantes em qualquer fase da gravidez e povos indígenas. Até a manhã desta segunda-feira (21), foram vacinadas 13,5 milhões de pessoas, o que representa 44,87% dos 30,1 milhões de pessoas do grupo prioritário.
“O prazo está acabando e o inverno chegando. Então, as pessoas precisam se proteger contra o vírus da gripe”, alerta a coordenadora-geral do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Carla Domingues. A Coordenadora  destaca que é importante as pessoas procurarem um posto de atendimento para tomar a vacina nesta retafinal da campanha. A detecção de anticorpos protetores se dá, em média, entre 2 a 3 semanas, após a vacinação.
A vacina proporciona impacto direto na diminuição dos casos e gastos com medicamentos para tratamento de infecções secundárias, das internações hospitalares e da mortalidade. A vacina é segura e protege contra os três principais vírus que circulam no hemisfério sul no ano anterior, entre eles o da influenza A (H1N1).

PROTEÇÃO - A vacina contra a gripe é a melhor estratégia disponível para a prevenção da influenza e suas consequências. Entre os adultos saudáveis, a vacina pode prevenir entre 70% e 90% de casos de gripe. Entre idosos, reduz as doenças graves e complicações em até 60%, e as mortes em 80%. A vacinação pode reduzir ainda entre 32% e 45% as hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade.
As campanhas de vacinação realizadas pelo Ministério da Saúde têm tido reflexos, ao longo dos anos, na redução de casos e óbitos pelo vírus da gripe em todo o país.  Em 2010, 148 pessoas morreram por conta de complicações. No ano passado, o Ministério da Saúde registrou 53 mortes, o que representa uma redução de 64%.
As casos registrados também caíram de um ano para o outro. Em 2010, o Ministério da Saúde registrou 746 casos de pessoas infectadas pelo vírus na forma mais grave. Já no ano passado, foram 598 pessoas, o que dá uma redução de 20%.
As internações por complicações da gripe também caíram 44% no ano passado. Em 2010, foram hospitalizadas 9.383 pessoas com febre, tosse, dispnéia – dificuldade em respirar, acompanhada de mal-estar. No ano passado, foram 5.230 pessoas.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

CONES VAGINAIS E EXERCÍCIOS PARA TRATAR INCONTINÊNCIA EM MULHERES PÓS MENOPAUSA

Olá pessoal,
acabei de ler um estudo comparando treinamento do assoalho pélvico com cones vaginais e nenhuma intervenção para o tratamento de incontinência urinária de esforço em mulheres na fase pós-menopausa. É de um grupo do Brasil, de São Carlos. A amostra não é tão grande, mas elas tiveram um resultado favorável a ambos os tratamentos, conforme vocês podem ler abaixo:



OBJETIVO DO ESTUDO:Investigar o efeito do uso de cones vaginais e do treinamento muscular do assoalho pélvico (TMAP) em mulheres com incontinência urinária de esforço no período pós-menopausa.

 






COMO FOI FEITO:A pesquisa incluiu mulheres na pós-menopausa, que se queixavam de incontinência urinária de esforço. 45 mulheres foram divididas em três grupos: um grupo de 15 mulheres recebeu a terapia com cones vaginais ; um grupo de 15 mulheres recebeu terapia com treinamento dos músculos, e um grupo  controle, também com 15 mulheres não recebeu nenhum tratamento. As mulheres do grupo de exercícios foram tratadas durante 6 semanas com sessões de 40 minutos, 2 vezes por semana. As mulheres do grupo de cone vaginal foram ensinadas a usar os cones para fortalecer a musculatura. O grupo controle não recebeu qualquer tratamento durante o tempo correspondente. Todas foram avaliadas antes do início e no final do tratamento e 6 semanas após o término do tratamento. Para avaliar a perda urinária foi feito um exame com absorvente, que mede a quantidade de urina perdida durante 1 hora enquanto a mulher ingere líquidos e faz esforços. Foi verificada também a presssão dos músculos, além da avaliação da qualidade de vida através de um questionário específico, do grau de satisfação com o tratamento e da continuidade do tratamento.
 
RESULTADOS ENCONTRADOS:Para incontinência urinária, houve diferenças estatísticas significativas entre os grupos tratados e o grupo controle no final do tratamento e 6 semanas após o tratamento. O mesmo comportamento foi mostrado para a pressão muscular do assoalho pélvico . Não houve diferenças entre o cone vaginal e o grupo que fez exercícios em nenhuma das avaliações. Em relação à qualidade de vida, os grupos com tratamento apresentaram melhores resultados em relação ao impacto e gravidade da incontinência que o grupo controle e apresentaram níveis de satisfação semelhantes. O grupo dos cones vaginais deu menor continuidade ao tratamento.


CONCLUSÃO:Com base neste estudo, houve resultados positivos no tratamento da incontinência urinária de esforço em mulheres pós-menopausa tanto com o uso de cones como com exercícios. Esses resultados incluem menos perdas, melhor pressão muscular do assoalho pélvico e melhor qualidade de vida numa avaliação feita após 6 semanas de tratamento.


Minha opinião: o estudo mostra que as mulheres incontinentes beneficiam-se de tratamentos que envolvem a reeducação e o trabalho muscular. Quando elas se exercitam elas criam maior consciência de como usar esses músculos, o que acaba por melhorar a função e também a qualidade de vida, já que elas passam a ter menos perdas urinárias, ou pelo menos perdem em menor quantidade. Perder urina é muito desagradável, e quando você adquire controle isso faz uma enorme diferença para a auto-estima. 
O acompanhamento de profissionais capacitados faz toda a diferença no sucesso do tratamento, já que as mulheres fazem os exercícios mais corretamente e também ficam mais comprometidas...talvez por isso nesse estudo, o grupo dos cones vaginais foi o que apresentou menor continuidade no tratamento. 
Senti falta de uma explicação mais detalhada das intervenções nesse artigo........



É isso aí....
abs






Referência:

Pereira VS, de Melo MV, Correia GN, Driusso P.

Climacteric. 2012 Feb;15(1):45-51. Epub 2011 Nov 8.

Vaginal cone for postmenopausal women with stress urinary incontinence: randomized, controlled trial

Department of Physical Therapy, Federal University of São Carlos, São Carlos, SP, Brazil.