Já já o artigo será publicado para quem quiser ler na íntegra......
Um resuminho do que vamos apresentar:
Avaliamos 388 idosos, média de idade de 73,3 anos, sendo que 63,5% eram mulheres. Todos responderam a um questionário com dados pessoais, médicos e presença de incontinência urinária. Além disso questionamos sobre vários aspectos da incontinência: tempo de perda, sintomas, frequência de perda, tipo de incontinência, entre outras.....
Vejam alguns achados:
- Nossa amostra teve uma prevalência de incontinência urinária de 38,4%, num intervalo de confiança de 95%.
- as mulheres tem mais incontinência que os homens e sofrem mais de incontinência urinária de esforço (aquela em que o xixi escapa quando fazemos esforço, como tosse, espirro, por exemplo) e mista
- os homens tem mais incontinência de urgência (vontade urgente de fazer xixi, que não dá para segurar e acaba ocorrendo perda antes de chegar no banheiro)
- indivíduos com diabetes, pressão alta e fibromialgia tem mais incontinência que aqueles que não tinham essas doenças crônicas
Somado a isso vem a má qualidade de vida dos incontinentes. Idosos incontinentes tendem ao isolamento social, frustração e depressão. Além disso estão mais sujeitos a infecções do trato urinário, o que pode ser muito perigoso para a saúde, trazendo complicações.......
A OMS faz uma projeção de que até 2050 20% da população será de idosos!!!
Isso mostra que os médicos devem estar atentos a esse problema, perguntando, avaliando e encaminhando os idosos que sofrem de perdas urinárias para os profissionais capacitados que possam indicar o tratamento ideal.
Um abraço,
Juliana
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