quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Alimentação é um ato de amor!!!



Ontem lendo a Folha Equilíbrio vi o artigo da Rosely Sayão sobre alimentação. Adorei!!! quem tem acesso vale a pena ler.
Fala sobre a importância da alimentação na vida da gente, e principalmente na das nossas crianças, nossos filhos.
O último parágrafo diz:

" Comer bem, com prazer e em boa companhia é uma questão de educação. Cozinhar para outra pessoa é uma demonstração de amor".....

Concordo com isso. Acho que as nossas crianças e nós mesmos, adultos super-atarefados de hoje em dia, estamos esquecendo de quão importante é a qualidade daquilo que ingerimos, que colocamos para dentro do nosso corpo e que servirá de combustível para nossas milhares de tarefas. Vejo muita gente "engolindo" literalmente sandubas, salgadinhos ou tranqueiras por aí na hora do almoço, com uma pressa danada, sem saborear ou mastigar direito......isso não é legal, e infelizmente, muito mais do que falamos, o que fazemos, ou seja, o EXEMPLO é o que passamos para nossos filhos. E o retrato disso: tantas crianças obesas, diabéticas, hipertensas e com níveis de colesterol elevado que vemos por aí. Muito triste.

Na época das nossas avós, ou mesmo na infância de quem está na faixa dos 30 como eu, as refeições eram em família. Era a hora de conversar, de cada um contar o que fez no dia, pedir conselhos, dar risada,e COMER BEM :-) e bem aqui não no sentido quantitativo, mas sim qualitativo.

Pensem como é bom chegar numa casa com um bolo saindo do forno, ou uma carne assada terminando de ser preparada....pensem no aroma...hummmmm......não é bom???? Isso faz parte da boa alimentação, estimular o olfato, para aguçar a fome, a fome de coisas boas, feitas em casa, com amor e dedicação.
 
Quando uma criança abre um pacote de bolacha, ou fura uma caixinha de suco pronto ela pula essa etapa. Parece ser mais prático, mas não é educativo, não é saudável. Eu sei que é difícil cozinhar em casa depois de um dia de trabalho intenso, horas em reuniões estafantes e o trânsito enlouquecedor...mas é preciso achar energia para promover a boa alimentação, não tem outro jeito...temos que retomar a velha cultura das refeições em família, o cheirinho de comida espalhado pela casa...dá trabalho mas vale a pena....Se você é daquelas que ODEIA cozinhar acho que vale ver se alguém na casa está disposto, ou descobrir alternativas mais saudáveis na região que mora...mesmo um lanche pode ser melhor elaborado.

Eu já pratico isso há algum tempo, e realmente tomei gosto!!!! que tal tentar????


Um abraço e bom apetite para vocês :-)

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Bexiga Hiperativa: o que é isso?






Você já ouviu falar de BEXIGA HIPERATIVA?  Se não ouviu falar, provavelmente já conheceu alguém que sofre desse mal. Leia o artigo abaixo retirado do site www.mulhersaudavel.com.br para saber mais um pouco:




Bexiga hiperativa é uma alteração funcional da bexiga, caracterizada por alguns sintomas típicos como: polaciúria (urinar mais de 8 vezes por dia), urgência (quando a pessoa sente um desejo forte e imediato urinar, o que tem que ser feito imediatamente) e urge-incontinência (a pessoa sente urgência e caso não urine rapidamente, pode perder urina na roupa).
Para ter bexiga hiperativa, o indivíduo pode apresentar um ou mais desses sintomas.

O que ocorre com o organismo na bexiga hiperativa?

Enquanto a bexiga enche, ela deve ficar relaxada, só contraindo na hora da micção, mas nas pessoas com bexiga hiperativa o músculo detrusor (que é o músculo da bexiga) faz contrações fora de hora, durante o enchimento. Essas contrações aumentam a pressão dentro da bexiga e isso leva a uma sensação de urgência. Dependendo do grau dessa pressão, pode ocorrer perda de urina.

 Outros sintomas comuns: 


    Além da polaciúria (urinar mais que 8 X/dia), urgência e urge-incontinência citados acima, a pessoa com bexiga hiperativa pode também ter noctúria, ou seja, acordar mais de 2 vezes a noite para urinar.



Prevalência

A bexiga hiperativa acomete entre 3 – 43% da população, dependendo da faixa etária, aumentando conforme a idade. Os sintomas mais encontrados são polaciúria (cerca de 80%) e urgência (cerca de 60%).

    
Como Tratar?

O tratamento pode ser medicamentoso, mas medidas comportamentais e técnicas terapêuticas específicas também trazem bons resultados.



Medidas comportamentais:

1)    Controle da dieta - Eliminar ou reduzir a ingestão de alimentos ou de bebidas que irritam a bexiga, como:   Chá, café e bebidas com cafeína em geral, álcool, cítricos (bebidas e frutas), tomate e produtos a base de tomate, alimentos muito condimentados ou ácidos e adoçantes artificiais.

2)    Manter a regularidade do funcionamento do intestino-
O intestino preso pode aumentar a pressão sobre sua bexiga, gerando efeitos negativos na função urinária.

3)    Manter um peso corporal adequado: sobrepeso ou obesidade provocam aumento da pressão sobre a bexiga, o que contribui para adquirir problemas urinários. 

4)    Parar de fumar – o fumo é irritante para a bexiga, além de provocar tosse, o que aumenta constantemente a pressão abdominal, favorecendo a problemas de controle urinário.

5)    Beber de 6 a 8 copos de líqüidos que não causem irritação, para a urina não ficar muito concentrada e não irritar a bexiga. 

6)    Treinar a bexiga: tentar controlar a urgência aumentando o intervalo entre as micções gradualmente

7)    Fazer fisioterapia para reabilitação do assoalho pélvico, que com eletroestimulação pode diminuir essas contrações involuntárias da bexiga

8)    Procure ajuda médica para saber o que é melhor para você


Se você tem ou conhece alguém com esses sintomas, saiba que procurando ajuda o problema pode ser tratado, amenizado. O médico mais indicado para avaliar esses pacientes é o urologista. Atualmente existem muitos tratamentos para esse problema, desde medicamentos com menos efeitos colaterais até a aplicação de toxina botulínica para aliviar a hiperatividade. Consulte um médico para saber qual tratamento é mais indicado para você!!!!
 E a Fisioterapia também pode ajudar: o fisioterapeuta auxilia esses pacientes com as orientações comportamentais, trabalha a musculatura do assoalho pélvico, que pode ajudar os pacientes a controlar melhor a bexiga, e também pode aplicar uma técnica chamada de eletroestimulação, que pode melhorar a hiperatividade através de neuromodulação.

Espero ter ajudado com um pouco mais de informação!!!

Boa sorte
um abraço
Juliana